Sem computador

Peco imensa desculpa mas o meu Mac deixou de funcionar. Depois de Tanta trepidação, de tanto chocalhar, que no dia mais tranquilo decidiu desistir, agora que eu tinha umas fotos estupendas de lake louise, do glaciar em Montana, do yellowstone park, de uma terrinha no Wyoming muito tipica, etc, etc.
Agora so quando chegar a casa é que posso pôr as fotos e contar o resto da viagem, mas vai valer a pena esperar mais 5 dias.

Abraço

As fotos vêm a seguir

Como a internet por estes lados ás vezes funciona, ás vezes não, tem sido dificil pôr as fotos, mas como amanhã vamos estar mais perto da civilização vou tentar pôr as fotos que faltam nos respectivos dias.


Como diz um amigo meu, Abreijos a todos os nossos seguidores e seguidoras.

Dia 20, Stewart to Smithers

Meio dia de viagem, saimos de Stewart com chuva leve e, como sempre não vestimos os fatos de chuva porque pensávamos que ia parar como tem sempre acontecido. Erro! A chuva não só não parou como ficou mais forte e sem abrandar ao ponto que o goretex já estava no limite e o desconforto a começar. Depois de conduzir 4 horas nestas condições e como ainda faltavam outras 4, decidimos encurtar o dia e ficámos numas cabanas num parque de autocaravanas e fomos logo pôr tudo a secar na secadora. Lá fora a chuva continua e amanhã o mesmo, mas amanhã ja vamos de fato de chuva vestido. São apenas 4 horas até ao destino. As únicas fotos que tirámos foi de um autocarro, tipo hotel, caravana com quase 30 Alemães. O mais engraçado deste "motel" é que tem 25 ou 30 quartos, quero dizer camas em que parece mais aqueles hoteis japoneses. Amanhã Prince George 

 

 

Dia 19, Dease Lake to Stewart

Bem, hoje foi um dia de multiplas faces. Comecou chato, aborrecido com chuva e frio mas, quentinho gracas ao casaco aquecido, e as ditas áreas de construção com lama misturada com gravilha molhada que escorrega como tudo. A estrada era fraca as vistas eram básicas nada de especial ao ponto de pensar, mas o que é que andamos aqui a fazer? Mas parece que a mãe natureza pressente este sentimento, e tira da manga mais um trunfo, de repente como por magia a paisagem muda e mostra a razão pela qual decidimos fazer esta viagem. E pena que as fotos não conseguem mostrar nem 1% da grandeza destas paisagens. No meio deste espetáculo um urso grizzly ainda jovem, decide atravessar a estrada mesmo á nossa frente e parámos, ele por sua vez, também parou a uns 10 metros de nós. Trocámos olhares durante alguns segundos, mas como não havia nada para dizer ele foi a vida dele e nós á nossa. Terminamos o dia numa terrinha diferente, antiga e com muito charme mesmo na fronteira com o Alaska. No outo lado da fronteira está Hyder uma aldeia dificil de descrever para quem não conhece. Não pagam impostos, nao há policia, não há camera municipal. Apenas uma associação de moradores que tomam conta de tudo. O mais insolito é que o regresso de Stewart no Canada havia fronteira (e so há uma rua para entrar e para sair) então tivemos que passar pela imigração mostrar passaportes, responder ás perguntas do costume: De onde é que veem? Ahhh!! Só há uma rua! A fronteira está a uns escassos 20 metros do começo de Hyder, entra-se e sai-se pelo mesmo sitio e a estrada termina em Hyder, não há nada para lá.

 

Dia 18, Teslin to Dease Lake

Dia 17, Beever Creek to Teslin

Dia 16, Valdez to Beever Creek